Como mostra a foto, o presidente do Instituto do Planejamento (Iplan), Ewerton Falk, está a papear com o presidente da Câmara de Vereadores, Manoel Badke. O primeiro é, também, pré-candidato a prefeito pelo Partido Liberal (PL). O segundo está, mas não ficará, no União Brasil (UB), fusão dos falecidos PSL e DEM.
Há duas versões para o papo. Uma pública. E verdadeira. Ambos trataram de questões que podem unir o Iplan e a Câmara, em projetos ao longo do ano. Outra privada e extraoficial. E também verdadeira.
Mas, e qual é essa segunda? Falk informou a Badke que não cogita abrir mão da pré-candidatura a prefeito e pretende mesmo disputar o cargo hoje ocupado por Jorge Pozzobom. Mas também disse (e Badke idem) que é preciso formar um “frentão de direita”, capaz de fazer frente ao concorrente que reputam mais forte na contenda de outubro. No caso, o petista Valdeci Oliveira, já apalavrado, afora as siglas de esquerda, igualmente com o UB.
O curioso, e de certa forma previsível desde que se deu a implantação da possibilidade de dois turnos, é que ninguém abre mão para ninguém, na primeira etapa da competição eleitoral. O tal frentão, se sair, será só na segunda rodada.
Assim é que Badke, a caminho do Republicanos, apoiará Rodrigo Decimo, o atual vice e a caminho do PSDB, e colocado no campo de centro-direita. E as outras candidaturas postas de Direita vão se manter (além de Falk, também Giuseppe Riesgo, do Novo, e Tony Oliveira, do Podemos).
Como também se devem colocar na disputa os nomes de centro (se qualifica assim, ao menos) Beto Fantinel/MDB e de centro-esquerda, Paulo Burman/PDT.
Em tempo: o “parlare” do título é homenagem ao emedebista José Ivo Sartori, que consagrou, na política gaúcha, o termo italiano que significa “conversar”.